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Novas Vagas! Roteiros Turísticos e Culturais: Alcácer do Sal, Porto Palafita e Ruínas Romanas de Troia

Em outubro, está programado mais um Roteiro Turístico e Cultural a Alcácer do Sal, Porto Palafita da Carrasqueira e Ruínas Romanas de Troia. O nosso guia é o excecional historiador João Rodil, que nos delicia e deslumbra com cada pedaço de história contado.

Foram abertas vagas para inscrições!
Fique atento à próxima edição a anunciar aqui no nosso site e… venha connosco!

ALCÁCER DO SAL

Fotografia: https://www.cm-alcacerdosal.pt/turismo

Alcácer do Sal é uma das cidades mais antigas da Europa, fundada pelos fenícios cerca de 1000 anos a.C. Importante entreposto comercial, fornecia sal, peixe salgado, cavalos e vários alimentos para os navios que comerciavam estanho.

Foi sede episcopal durante o período visigodo, e depois da invasão árabe aí se construiu uma das fortalezas mais sólidas da Península Ibérica. Os viquingues tentaram tomá-la, mas sempre sem sucesso. É também durante o domínio árabe que passa a ser capital da província de Al-Kassr.

Em 1158, D. Afonso Henriques toma a cidade, mas depressa os mouros a recuperaram. E só no reinado de D. Afonso II Alcácer é definitivamente conquistada. Das muitas personalidades famosas naturais da cidade, destaca-se o matemático, cosmógrafo e um dos maiores vultos científicos do seu tempo, Pedro Nunes, inventor do nónio, e que aí tem um museu arqueológico com o seu nome.

PORTO PALAFITA DA CARRASQUEIRA

Fotografia: cm-alcacerdosal.pt/locais/cais-palafitico-da-carrasqueira

Por causa da grande amplitude das marés e a abundância de lodos no estuário do Sado, os pescadores daquela povoação tiveram a necessidade de construir um porto de palafita, de modo a poderem chegar às suas embarcações sem ter que atravessar esse lodo. Assim nasceu um dos mais antigos e o mais bem preservado porto deste género da Europa.

Hoje, a sua extensão é ainda maior graças a continua construção das gentes da Carrasqueira.

RUÍNAS ROMANAS DE TRÓIA

Fotografia: visitgrandola.com

Situadas na margem esquerda do Rio Sado, as ruínas romanas de Tróia são um sítio arqueológico dedicado à pesca e ao fabrico e exportação de conservas de peixe (o garum), e que esteve ativo desde o séc. I até ao séc. VI.

Mencionadas por vários autores, as escavações tiveram início no séc. XVIII, com o patrocínio da, então, infanta, e futura rainha D. Maria I. A partir de 1850, com a criação da Sociedade Arqueológica Lusitana, deu-se novo incremento às escavações. Mas é já no séc. XX, com a realização de duas campanhas, uma em 1948 e outra em 1967, que o complexo é inteiramente escavado e posto a descoberto.

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